domingo, 23 de outubro de 2011

Esta gata mata-me

Ontem, depois de uma manhã por demais ternurenta com Margot, quando chegamos a casa das compras tinhamos a travessa com o resto do almoço, muito bem agasalhada, estatelada no chão, em mil pedaços. Margot superou-se. Além de ter andado em cima da bancada - zona proibida - como não conseguiu tirar a coberta da travessa, achou por bem dar-lhe umas patadas... até ao chão. O castigo foi terrível: o resto do dia sem falar-lhe. Por deus que me custou pela vida! Hoje de manhã já não aguentei mais e cobri-a de beijos e abarços. E a bicha, esta doçura, ficou numa alegria que só visto. Não consigo olhá-la quando está triste. Parte-me o coração. Prefiro-a assim: energética e... perigosa.

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