sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Intempérie

A caminho do trabalho passei pela ponte rente ao rio e, um pouco mais, as águas galgavam o cimento. E o vento e a chuva e o cinzento do dia deram-me uma paz tão grande. E fechei os olhos e apeteceu-me ali ficar: em cima do tabuleiro bem perto das águas a sentir cada gota, cada rajada de vento no corpo. Como gosto de mau tempo. Como me sinto bem no meio dele.

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