segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Transporte de animais vivos para o Reino Unido por avião.

Pois é. Em Janeiro de 2012 os meninos cá da ilha levantaram a obrigação dos 6 meses de quarentena para todo e qualquer animal vivo  a entar no Reino Unido (tirando os animais de merda que nós, seres humanos, somos) mas a maioria das companhias aéreas não faz este transporte. Aliás, só a British Airways e as restantes companhias do grupo é que o permitem. Descobri isto após já ter tudo preparado para trazer a minha amada Margot e não, não me perdôo (e que alguém me diga, por favor, se esta palavra está bem escrita porque já não sei língua nenhuma!) por ter pensado que seria apenas marcar uma passagem na TAP (transporta animais vivos para o confim dos infernos mas não para o  Reino Unido), ter chip, passaporte e vacinas em dia. Há anos que aturo merdas de companhias aéras já devia saber que nada é simples e nada é o que pensamos à primeira. Tive o castigo merecido: mais não sei quantos meses sem a minha tigresa. Mas a culpa é só minha. Na ânsia de a ter nos braços caí no erro do facilitismo. Agora vou ter de ir para o second round. Mas vou agora sem sentimentalismos. Sem saudade. Sem pensar nos seus olhos amarelos e no pêlo tigrado. Vou pensá-la como um ser selvagem transportador de todos as doenças do mundo: como eles a vêem (os cabrões!). E vou digitalizar todos os documentos da bicha e chagar-lhes a mona com meses de antecedência até ter todos os papéis, todas as assinaturas, todos os pentelhos no lugar. Margot voltará para os meus dias. Não consigo alcançar o que pretendo sem ela. É simples.

E todos os pormenores que eles exigem: a análise de sangue passados 6 meses aos anti-corpos da vacina anti-rábica e as 48 horas antes e não sei quantas depois da desparatisação, são para cumprir. AO PROMENOR.      

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