Cheira-me que me vou isolar no meu quarto por 2 dias a pão e água, amordaçada e presa à porta do armário. Acordei às 6:30 com um estrondo e pensei logo: "Pronto a besta da bicha já me fodeu qualquer coisa!" mas depois lembrei-me que não tenho mobilias e cenas e portanto foi só a jarra dos chineses que se estatelou no chão. Nada grave. Mas depois regressei à cama e não havia maneira de voltar a adormecer, e quando consegui sonhei com tudo e mais alguma coisa... Acordei com um humor de cão. Saí de casa a pensar no requeijão da serra e disposta a tudo para o trazer para casa. Correu mal. Desde a chuva torrencial a todo o instante (como o tamagochi não tem solfagem tenho de abrir os vidros senão o carro fica tão embaciado que não vejo a ponta de um corno), a bófia que fechou a Ponte Europa e eu tive de dar uma volta do caralho, não arranjar estacionamento ao pé do Botânico, e quando finalmente cheguei à barraca do simpático senhor, já não havia requeijão para ninguém: não sabia se chorava se matava toda a gente que ali estava. Comprei uma dúzia de ovos para disfarçar. Regressei ao carro completamente encharcada e vim para casa a rezar para não me aparecer ninguém à frente. Não correu bem mas podia ter sido bem pior. Agora estou aqui fechada, a olhar de soslaio para a bicha, a tentar magicar como me vou esconder de todos os seres humanos que teimam em me ver e falar e conversar e a puta que pariu.
(estou, por acaso, a ver na RTP 1 um grupo de gajas com as roupas mais feias que já vi a cantar qualquer coisa como: "Nós mulheres somos especiais, temos um coração de oiro" - Eu não caralho!)
(estou, por acaso, a ver na RTP 1 um grupo de gajas com as roupas mais feias que já vi a cantar qualquer coisa como: "Nós mulheres somos especiais, temos um coração de oiro" - Eu não caralho!)
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